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Sabado, 15 de Novembro de 2025
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Nova alfabetização ganha contornos digitais e redefine competências do futuro

Aprender hoje significa preparar crianças e adultos para um futuro mediado pela tecnologia

Nova alfabetização ganha contornos digitais e redefine competências do futuro
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Não basta mais ler, escrever e contar. A alfabetização do século XXI nasce híbrida, atravessada pela tecnologia, pensamento lógico e capacidade de interagir em ambientes digitais. Essa etapa da educação exige competências que unem pensamento crítico, criatividade e domínio de ferramentas que vão muito além da lousa e do caderno.

O Brasil avança, mas ainda enfrenta desafios, dados do Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF) de 2024 mostram que apenas 23% dos brasileiros entre 15 e 64 anos têm altas habilidades digitais, enquanto a maioria ainda enfrenta obstáculos em tarefas básicas online, como preencher formulários ou fazer compras pela internet, especialmente a população mais velha.

Para Marco Giroto, fundador da SuperGeeks – Escola de I.A., Tecnologia e Competências do Futuro, o conceito de aprendizado precisa ser expandido com urgência. “Não basta inserir tablets em sala de aula se a criança não aprender a pensar através deles. A tecnologia deve ser ponte, não muleta”, afirma. Ele acrescenta: “Aos mais velhos cabe se atualizar. Hoje até a nossa moeda é digital e depender da ajuda de familiares para pequenas questões do dia a dia não é mais uma opção”.

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Giroto reforça que a lacuna digital amplia desigualdades estruturais. Quem vive em regiões com internet instável ou sem dispositivos adequados é deixado para trás em um mundo que não perdoa atrasos. Por isso, defende que crianças devam receber educação tecnológica desde os primeiros anos.

A nova alfabetização envolve mais do que técnicas: é um processo de humanização mediado pela tecnologia. “O verdadeiro diferencial moderno é aquele aluno que domina a linguagem digital e, ao mesmo tempo, mantém espírito crítico para perguntar: quem está me dizendo isso e por quê?”, afirma Giroto.

Entre os caminhos possíveis estão a criação de laboratórios de tecnologia nas escolas, parcerias com instituições especializadas e cursos que introduzam a tecnologia de forma contínua, mantendo estudantes e profissionais atualizados frente à evolução constante das ferramentas digitais.

Alfabetizar no século XXI significa formar cidadãos capazes de ler o mundo em suas múltiplas camadas: da página impressa à tela do celular, da escrita no papel ao código que dá vida a um aplicativo. E esse futuro, como diz Marco Giroto, está sendo preparado na SuperGeeks: “O nosso compromisso não é com o futuro que já existe, mas com o futuro que podemos inventar juntos”.

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Jornalista - Kaísa Romagnoli -São Paulo/SP

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Jornalista - Kaísa Romagnoli -São Paulo/SP

Kaísa Romagnoli é jornalista com sólida experiência em comunicação estratégica e produção de conteúdo.

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